Já estamos há mais de um ano à deriva nas incertezas da pandemia. Praticamente todos os mercados foram afetados e o setor automotivo, por exemplo, experimenta drástica redução na produção de veículos novos pela retração da demanda e falta de componentes. Mas e o mercado de máquinas florestais, como foi afetado?
No início da pandemia, diversos clientes cancelaram pedidos de máquinas de colheita e baldeio. Mas o que aconteceu em seguida foi um expressivo aumento na demanda por madeira, principalmente para exportação de produtos madeireiros, turbinada pelo câmbio altamente favorável aos exportadores. Automaticamente, o ritmo de colheita se aqueceu e puxou para cima as vendas de novos equipamentos, o que os fornecedores de máquinas não haviam visto até agora. A construção civil pesada, que demanda equipamentos similares, como as escavadeiras, também está a todo vapor, sem falar do agronegócio.
Este aumento do ritmo de colheita de madeira, o início das operações de expansão de algumas grande empresas florestais e dificuldades no suprimento de componentes eletrônicos e até aços planos (no Brasil), adicionou de 3 a 7 meses nos prazos de entrega de máquinas normalmente praticados. Alguns pedidos que estão sendo colocados hoje, têm entrega prevista apenas para o início de 2022. Não deixe de considerar esta realidade no seu planejamento de compra de máquinas.
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